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Como Lidar com Crises de Pânico: Técnicas, Sintomas e Quando Buscar Ajuda

  • Foto do escritor: Psicologia Viva Zen
    Psicologia Viva Zen
  • 8 de dez.
  • 2 min de leitura
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Introdução

A crise de pânico é uma experiência intensa e assustadora. Mesmo durando poucos minutos, a sensação de perda de controle, falta de ar e medo extremo faz muitas pessoas acreditarem que estão tendo um infarto ou algo grave. Embora seja um episódio emocional, o impacto físico é real. Neste artigo, você aprenderá como reconhecer uma crise de pânico, o que fazer no momento, estratégias de prevenção e quando buscar ajuda profissional.


O que é uma crise de pânico?

A crise de pânico é um episódio súbito de medo intenso acompanhado de sintomas físicos fortes. Ela costuma surgir sem aviso e atinge o pico em poucos minutos. Muitas vezes, a pessoa acredita que vai morrer, desmaiar ou enlouquecer. Apesar disso, a crise não representa risco real à vida, embora gere enorme sofrimento.


Sintomas mais comuns

• falta de ar ou respiração acelerada

• coração acelerado

• dor no peito ou pressão

• tontura ou sensação de desmaio

• sudorese

• tremores

• formigamentos

• sensação de irrealidade (despersonalização)

• medo de perder o controle

• medo de morrer


Esses sintomas são intensos, mas temporários.


Por que as crises acontecem?

As crises de pânico podem ser desencadeadas por fatores como:

• estresse acumulado

• ansiedade elevada

• histórico familiar

• situações traumáticas

• consumo excessivo de cafeína, álcool ou estimulantes

• padrões de pensamento catastrófico


O corpo entra em um estado de “alerta extremo”, ativando o sistema nervoso e produzindo os sintomas intensos.


O que fazer no momento da crise


  1. Aceite a crise

    Tentar lutar contra a sensação piora os sintomas. Reconheça: “Estou tendo uma crise de pânico. Vai passar.”

  2. Respire profundamente

    A respiração é a principal forma de controlar a crise.

    Tente: inspire por 4 segundos, segure por 2, solte por 6 segundos. Repita até o corpo acalmar.

  3. Concentre-se em algo externo

    Observe um objeto, os sons ao redor ou mova os dedos lentamente. Isso ajuda a tirar o foco do medo.

  4. Use frases de segurança

    Algumas afirmações que ajudam:

    • “Isso vai passar.”

    • “Meu corpo está apenas em alerta.”

    • “Eu estou seguro.”

  5. Sente-se ou encoste-se

    A postura estável ajuda o corpo a se reorganizar.



Como prevenir novas crises

• pratique exercícios físicos regularmente

• reduza o consumo de café, energéticos e álcool

• durma bem

• mantenha rotina de autocuidado

• anote gatilhos e padrões emocionais

• pratique respiração diafragmática diariamente

• evite altos níveis de estresse contínuo


A psicoterapia é a forma mais eficaz de reduzir a frequência e intensidade das crises.


Como a terapia ajuda

A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) é uma das abordagens mais recomendadas. Ela auxilia a:

• identificar pensamentos que desencadeiam as crises

• compreender gatilhos

• treinar técnicas de controle da respiração

• modificar interpretações distorcidas

• reduzir o medo antecipatório

• prevenir recaídas


Quando procurar um psicólogo

É indicado buscar ajuda profissional quando:

• as crises acontecem repetidamente

• há medo constante de ter novas crises

• você evita lugares ou situações

• ocorre prejuízo no trabalho, estudos ou vida social

• há sintomas físicos intensos frequentes


Conclusão

As crises de pânico são assustadoras, mas podem ser controladas e tratadas. Com técnicas adequadas, orientação psicológica e mudanças no dia a dia, é possível retomar a segurança e o equilíbrio emocional.


Psicóloga Popular | Psicologia Viva Zen !

 
 
 

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