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Procrastinação na Adolescência: Um Desafio Possível

  • Foto do escritor: Psicóloga Laís Almeida
    Psicóloga Laís Almeida
  • há 1 dia
  • 2 min de leitura

A procrastinação é um comportamento comum na adolescência, fase marcada por intensas transformações físicas, emocionais e sociais. Adiar tarefas escolares, responsabilidades domésticas ou decisões importantes pode parecer inofensivo no início, mas, quando recorrente, compromete o desempenho acadêmico, a autoestima e o desenvolvimento de habilidades essenciais para a vida adulta.



Vários fatores contribuem para a procrastinação adolescente. Entre os principais, destacam-se a dificuldade de autorregulação emocional, o excesso de estímulos digitais, o medo de fracassar, a baixa motivação e o perfeccionismo. Muitos adolescentes também apresentam dificuldades em planejar o tempo, o que resulta em acúmulo de tarefas e ansiedade.



Superar a procrastinação exige um olhar compreensivo e estratégias práticas. O primeiro passo é ajudar o jovem a reconhecer o padrão procrastinador sem julgamentos. O segundo é identificar os gatilhos emocionais e ambientais que favorecem o adiamento. A psicoterapia pode ser um espaço seguro para esse processo, oferecendo suporte para o autoconhecimento, desenvolvimento da autonomia e fortalecimento da autoestima.



Técnicas como a divisão de tarefas em etapas menores, o uso de listas com prazos realistas e a aplicação de recompensas após a conclusão de atividades são recursos eficazes. Estimular a organização do ambiente de estudo e limitar distrações também são atitudes fundamentais.



Além disso, é importante que pais e educadores compreendam que a procrastinação não é necessariamente preguiça, mas pode ser um reflexo de inseguranças, desmotivação ou sobrecarga emocional. O diálogo aberto, o acolhimento e a construção conjunta de rotinas são essenciais para apoiar o adolescente na criação de novos hábitos.



Vencer a procrastinação na adolescência é um processo gradual, mas possível. Com apoio emocional, autoconhecimento e estratégias adequadas, o jovem pode desenvolver responsabilidade, confiança e protagonismo sobre sua própria vida.



Seja bem-vindo à psicoterapia e continue nos acompanhando.



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