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O Peso e a Liberdade de Ser Quem Se É

  • Foto do escritor: Psicóloga Laís Almeida
    Psicóloga Laís Almeida
  • 9 de nov.
  • 2 min de leitura
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Ser quem se é, essa frase, tão simples e tão abissal, carrega o paradoxo mais humano que existe. A liberdade de ser vem acompanhada de um peso: o de sustentar a própria autenticidade num mundo que frequentemente exige máscaras, papéis e versões editadas de nós mesmos. A psicologia existencial reconhece que viver de modo autêntico é uma tarefa árdua, pois implica confrontar o medo de não ser aceito, o desconforto da solidão e a angústia de escolher o próprio caminho sem garantias.



Ser livre não é fazer tudo o que se quer, mas assumir a responsabilidade pelo que se escolhe ser. A liberdade verdadeira não é leve, ela é densa, exige coragem e consciência. É mais fácil seguir o roteiro imposto, vestir a roupa da conveniência, esconder a dor atrás de sorrisos treinados. No entanto, viver assim é um tipo de cativeiro silencioso, onde o indivíduo se distancia de si mesmo para pertencer aos outros.



A psicoterapia existencial-fenomenológica convida à travessia: olhar para dentro com honestidade, reconhecer os limites e possibilidades do próprio existir, e se permitir nascer de novo, desta vez, sem disfarces. Quando o sujeito se encontra com sua verdade, ele experimenta tanto o peso quanto a leveza desse encontro. O peso vem do custo da autenticidade; a leveza, da paz em não precisar ser mais ninguém além de si.



No fundo, a liberdade de ser quem se é não significa ausência de dor, mas a presença inteira de si mesmo diante da vida. Ser livre é carregar o próprio fardo com dignidade e ternura, sabendo que a beleza da existência está justamente em suportar o peso e, mesmo assim, continuar dançando.



Seja bem-vindo à psicoterapia e continue nos acompanhando.



Psicóloga Popular | Psicologia Viva Zen !

 
 
 

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