Emocional e Enxaqueca: A Relação Mente e Corpo
- Psicóloga Laís Almeida

- 1 de set.
- 2 min de leitura

A enxaqueca é uma condição neurológica complexa que vai muito além de uma simples dor de cabeça. Diversos estudos em psicologia e neurociência têm apontado que fatores emocionais desempenham papel significativo na frequência, intensidade e duração das crises. O estresse, a ansiedade e até mesmo episódios de tristeza ou sobrecarga emocional podem funcionar como gatilhos que precipitam o início da enxaqueca, interferindo diretamente na qualidade de vida do indivíduo.
O estado emocional influencia o funcionamento do sistema nervoso autônomo, responsável por regular respostas corporais involuntárias. Em situações de estresse, por exemplo, há liberação aumentada de cortisol e adrenalina, o que pode gerar alterações vasculares e musculares relacionadas à dor da enxaqueca. Além disso, emoções mal processadas ou reprimidas podem contribuir para a manutenção de um estado de tensão crônica, facilitando o aparecimento das crises.
Na prática clínica, observa-se que muitos pacientes com enxaqueca relatam um ciclo difícil de romper: a dor gera frustração, medo de novas crises e limitação das atividades diárias, o que aumenta a carga emocional negativa e, consequentemente, a vulnerabilidade a novos episódios. Essa interação entre mente e corpo reforça a importância de uma abordagem psicológica integrada ao tratamento médico.
A psicoterapia pode auxiliar o paciente a identificar os fatores emocionais que intensificam suas crises. Técnicas de relaxamento, práticas de respiração e estratégias de reorganização cognitiva também podem contribuir para a redução da frequência das crises e para o fortalecimento da resiliência emocional.
Assim, compreender a enxaqueca como uma condição que envolve tanto aspectos fisiológicos quanto emocionais é essencial para promover um tratamento mais eficaz e humano, permitindo que o paciente conquiste maior qualidade de vida e autonomia diante da dor.
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