Movimento que Transforma: Atividade Física, Neuroplasticidade e Saúde Mental
- Psicóloga Laís Almeida

- 2 de jul.
- 1 min de leitura

A relação entre corpo e mente é cada vez mais reconhecida pela psicologia contemporânea. Nesse contexto, a atividade física destaca-se não apenas como um hábito saudável, mas como uma ferramenta terapêutica poderosa, capaz de promover mudanças cerebrais significativas por meio da neuroplasticidade, a capacidade do cérebro de se reorganizar, formar novas conexões neurais e se adaptar ao longo da vida.
A prática regular de exercícios físicos estimula a liberação de neurotransmissores como serotonina, dopamina e endorfina, que estão diretamente associados à regulação do humor, à motivação e à sensação de bem-estar. Além disso, o aumento do fluxo sanguíneo cerebral e o estímulo à produção do fator neurotrófico derivado do cérebro favorecem a neurogênese e a formação de novas sinapses, contribuindo para o fortalecimento das funções cognitivas e emocionais.
No campo da saúde mental, esses efeitos são especialmente relevantes. A atividade física tem se mostrado eficaz como intervenção complementar no tratamento da depressão, ansiedade, estresse e até mesmo em transtornos neurodegenerativos. Para além dos benefícios fisiológicos, o exercício também impacta aspectos subjetivos, promovendo autoestima, senso de competência e maior conexão com o presente, aspectos valorizados pela psicologia fenomenológica e existencial.
Portanto, incorporar o movimento corporal à rotina pode ser visto como um ato de cuidado integral, que ultrapassa o físico e alcança o emocional e o cognitivo. A psicologia, ao reconhecer o corpo como parte inseparável da experiência humana, amplia seu campo de atuação e reforça a importância de intervenções que integrem mente e corpo como aliados na promoção da saúde mental e da qualidade de vida.
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