Antes da Crise: Passos para Prevenir o Suicídio

O Setembro Amarelo nos convida a refletir sobre a importância da prevenção ao suicídio e a lembrar que pedir ajuda é um gesto de força, não de fraqueza. Antes que o sofrimento se torne insuportável, é possível adotar atitudes que diminuem o risco e fortalecem a esperança.

Um primeiro passo é conversar com alguém de confiança. Compartilhar o que sente alivia o peso interno e abre espaço para acolhimento. Além disso, procurar ajuda profissional com psicólogos ou psiquiatras garante avaliação e cuidado adequados. Não é preciso esperar chegar ao limite para buscar apoio.

Criar um plano de segurança pessoal também é fundamental. Ele pode incluir reconhecer sinais de alerta, listar atividades que trazem alívio, manter contatos de emergência à mão e reduzir o acesso a meios letais em momentos de fragilidade.

O cuidado diário com a saúde mental envolve pequenas ações: manter uma rotina de sono, alimentação equilibrada e atividades físicas leves ajuda a estabilizar emoções. Práticas de autorregulação, como respiração consciente, escrita terapêutica e técnicas de ancoragem, podem ser usadas nos momentos mais difíceis.

Outro fator protetor é a conexão social. Participar de grupos de apoio, manter vínculos afetivos e resgatar atividades significativas aumenta a sensação de pertencimento e reduz o isolamento. Evitar álcool e drogas também é essencial, já que eles intensificam impulsividade e sofrimento.

Se uma crise se instalar, procurar imediatamente atendimento de emergência ou linhas de apoio é fundamental. No Brasil, o CVV (188) funciona 24 horas por dia.

Lembre-se: pensamentos suicidas são sinais de dor, não de destino. Prevenção significa cuidado contínuo, diálogo aberto e apoio mútuo. Sua vida tem valor e pedir ajuda pode ser o primeiro passo para a mudança.

Seja bem-vindo à psicoterapia e continue nos acompanhando.

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