Alguma vez você já quis mudar alguma atitude ou comportamento e teve dificuldade nesse processo, acabando na desistência dessa mudança?

Muitas vezes nós temos o pensamento de que somos o que somos, e acabamos como Gabriela: eu nasci assim, vou ser sempre assim… Colocamos a culpa no signo, na criação, na vivência, tudo isso para permanecer nessa atitude. Mas porque será que fazemos isso?

O lugar que você se encontra hoje é cômodo, por mais que talvez você não esteja totalmente satisfeito, ainda é um lugar cômodo, porque é conhecido, e o conhecido é confortável. A mudança gera um incômodo, um desconforto, e nós temos a tendência de evitar o que incomoda. Às vezes você até tentou mudar, mas isso deu saudade da segurança que o conhecido proporciona, então você retorna à atitude inicial e diz:

“É que eu sou assim mesmo, não tem o que fazer….”

Mas como quebrar esse ciclo? Para isso você pode se fazer 3 perguntas:

Você quer mudar para quem?

Quando a gente busca modificar alguma atitude por nós mesmos é bem mais fácil conseguir, tanto em alcançar seu objetivo (nesse caso a mudança), quanto em se manter nele, gerando uma mudança mais efetiva.

Até porque, mudar pelo outro não me parece algo legal. É claro que, quando a gente tenta modificar uma atitude porque estamos magoando alguém que amamos é diferente, até porque acredito que você não queira que essa pessoa sofra, então de alguma forma acaba se tornando uma mudança para você.

A pergunta de um milhão de reais é: será que você estaria se preocupando com isso se fosse por você?

Você quer mudar para quê?

Qual é o seu objetivo com essa mudança? Porque você quer alcançá-la?

Vamos usar um exemplo para ficar um pouco mais claro: vamos supor que uma pessoa, que sempre foi desorganizada, queira mudar essa atitude para que o dia a dia dela fique mais fácil. Essa pessoa quer se tornar mais organizada para que a sua rotina fique mais fácil.

Você compreendendo o motivo da mudança e o que ela traria de positivo na sua vida pode ajudar também a ter uma mudança mais efetiva.

Como você pode iniciar essa mudança?

É após pensar nas perguntas anteriores que você vai começar a pensar em como pode colocar essa mudança em prática. Pense por onde pode começar, quais comportamentos ficam mais fáceis para você iniciar essa mudança.

Lembre-se que: pensar em mudança já é o começo da mudança. Então não seja tão rígido com você, saiba comemorar as pequenas vitórias e, caso você deslize e volte para o cômodo, não está tudo perdido. Já dizia Raul Seixas: tente outra vez.