Nós, seres humanos, passamos grande parte de nossas vidas buscando nos encaixar. Encaixar em uma profissão, em um grupo social, em uma pessoa…
Se pensarmos na palavra “en.cai.xar” percebemos que ela nos traz uma ideia de colocar em caixas.
Estamos sempre buscando identidades fixas, mas a verdade é que a condição de existência humana é amplamente diversificada.
Se pensarmos bem, o propósito da existência humana é mais sobre o processo de crescer e descobrir, do que a chegada ao destino em si.
Dessa forma, a percepção saudável de si não seria se en-caixar nessas identidades fixas, mas sim estar aberto às amplas possibilidades.
Mas é claro que isso não é tão simples assim. Muitas vezes somos resistentes a outras possibilidades e queremos que as coisas sejam como devem ser e, ao tentar controlar a situação, acabam surgindo sentimentos e pensamentos que defendem essas identidades fixas.
Aceite as emoções (sim, aqui inclui as emoções negativas). O contato com elas abre espaço para experiências mais profundas e ricas.
COMO ASSIM, PSI?
Ao se permitir sofrer, a experiência de felicidade se torna mais intensa.
Então, na caminhada: viva, sinta, admire o cenário, se permita mudar de rota, cair e, quando encontrar um rio, sinta-o mais intensamente.
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