Desde pequenos aprendemos que para sermos aceitos e queridos por outras pessoas,
precisamos pertencer a algo, uma família, um grupo, um lugar.
A necessidade humana de pertencimento e amor representa a necessidade de RELAÇÕES SIGNIFICATIVAS em nossa vida.
Todos nós temos necessidade de aceitação. Através da aceitação criamos um vínculo e o
vínculo é um elo do pertencimento.
No entanto, muitas vezes numa busca incessante de pertencer a algo ou a alguém, nos
perdemos e esquecemos de nós mesmos. Como seres humanos, tentamos a duros custos, nos encaixar, buscando por aprovação do outro(a) para pertencer a algo.
E Essa busca pode nos levar à frustração, pois nem tudo o que dá sentido para NÓS, é o que dá sentido ao outro(a).
Quantas vezes na busca pelo pertencer a algum grupo, pessoa ou lugar, tentamos nos encaixar dentro de alguns padrões que nem se quer concordamos, NEGANDO A NÓS MESMOS, às nossas convicções e as nossas verdades.
“tenho que falar assim, me vestir assim, devo aceitar isso, não posso falar aquilo”
Na verdade ao mudar o que SOMOS e o que ACREDITAMOS em busca de nos encaixarmos em um OUTRO, acabamos por trair a nós mesmos em nome de uma falsa sensação de pertencer a algo. Mas que é fake, pois você vai deixando PEDAÇOS DE VOCÊ nessa busca desgastante.
Pertencimento requer que você seja quem você É.
Porém quando estamos fragilizados e desamparados, corremos em busca de uma utópica sensação de pertencimento endereçado ao outro, sem realmente pensarmos se concordamos, ou se realmente somos daquela forma, compartilhando ou compactuando com o que está sendo propagado pelo outro(a).
Acabamos por enganar o outro, numa tentativa falha de aceitação, mas mais ainda: enganar a NÓS MESMOS ao NEGAR A SI MESMO. Esquecendo nossos gostos, nosso estilo, nossos sonhos...
Então o mais importante é : a busca dentro de SI.
O que você gosta? O que dá sentido a sua vida? O que te ampara? O que te Faz feliz? E o que você está fazendo para ir atrás disso para VOCÊ?
A certeza que devemos ter é com nós mesmos: através do saber sobre os nossos sonhos, o que dá sentido à nossa própria existência, nossos medos, o que nos faz sorrir e nos faz sentir bem.
Quando temos as certezas mais profundas sobre nós mesmos, saberemos onde cabemos e pertencemos, e onde não CABEMOS mais.
Ou vai viver uma vida tentando se encaixar dentro do mundo do outro, preso em uma ilusória sensação de pertencimento, em lugares que não se cabe, apenas para não ficar SÓ, com a presença que mais importa: consigo mesmo.
Pertencimento é pertencer primeiro a si mesmo.
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