Atualmente, os pais se perdem na orientação de seus filhos quanto à questão de limites e regras. Perdidos no sentido de não saber qual a dose certa ou se tem dose certa. Uns fazem demais, outros de menos e com isso hoje nos encontramos frete a uma geração de crianças que não toleram o famigerado “não”. Por mais que seja difícil receber um não, é este não que contribui na construção do caráter, do respeito e da humanidade desses pequenos.
Existem inúmeros tipos de pais. Há os que se acham democráticos e tentam estabelecer uma grande parcela da criança nas decisões, porém quando perdem o controle da situação, a criança já tomou conta, o respeito efetivamente não existe e esta tem dificuldades quando contrariada. Também há os que colocam como método de limites a velha palmada, pois por serem fruto de uma geração onde esta medida instantânea garantia a ordem, os mesmos acreditam que ainda se consegue resultados com essas aplicações. Porém, hoje, não é assim.
Afinal, o que são limites e como colocá-los. Limites referem-se a condições e orientações que permitem que a criança compreenda o que é certo e errado, o que é respeitar tudo e todos, o que pode ou deve ser feito, bem como o que não pode ou não deve ser feito. Todas essas compreensões são geradas a partir das experiências que os pequenos vivem no dia a dia.
Ao se colocar limites, também se deve colocar amor, dedicação. Colocar limites não é fácil, nem rápido. Este é mais um processo que demanda tempo e muito afeto. A manutenção do não, quando este for dado a criança, é extremamente importante para que ela entenda os apontamentos de direto e dever. Ou seja, dizer e manter o não em seu aspecto didático e de aprendizado sobre o desenvolvimento das crianças.
Por fim, um desejo. Desejo que os pais sejam mais presentes e participativos. Que reguem seus filhos como plantinhas, as quais sejam como o cacto, para conseguir absorver grandes volumes de água (princípios e valores), podendo levar sempre consigo onde estiverem sendo bem estruturados.
Pais, não sejam amigos, sejam amigáveis, pois vocês são referência para seus filhos, são como bússola que os orienta, são os exemplos que eles admiram e seguem. Ser uma mãe ou pai amigável significa garantir a proximidade ideal com seu filho, sem que ele esqueça quem você é e qual o seu papel na vida dele.
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